sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Esperança é Meu Alicerce

Um efervescente debate, ocorrido em julho de 2008, encerrou a última aula do curso de Formação Política para Cidadania, que deixará boas saudades em minha mente sedenta de embasamentos teóricos e estímulos práticos que contribuam para qualificar meus referenciais democráticos e expandir meus horizontes coletivos de militância social.

O capitalismo é inexorável? As forças competitivas e consumistas do mercado tornaram-se onipotentes? Ainda há espaço para outros caminhos? Que propostas alternativas e viáveis podemos contrapor ao neoliberalismo vigente? Os políticos brasileiros estão dispostos a mirar seus esforços nessa direção ou já estão praticamente amordaçados pelas contigências de um suposto pacto intocável de governabilidade?

Mais do que trazer respostas mastisgadas e consoladoras, o curso fez proliferar nos alunos novas perguntas - difíceis, desafiadoras e inquietantes. Ignorá-las significa se render. Porém, minhas utopias continuam lúcidas e jamais deverão dar guarida a valores pessimistas, atitudes resignadas e demais delírios ideologicamente suicidas para mim, cujo alicerce pessoal também pode ser chamado de esperança.

domingo, 27 de julho de 2008

Momentos de Disciplina

Voltei da Bolívia empolgado, com sonhos renovados e planos ampliados. Agora, o momento é de maior disciplina profissional. Preciso me concentrar com mais foco e objetividade nos compromissos que tenho assumido. A maior demanda destes tempos gira em torno da elaboração de projetos sociais. Será uma grande oportunidade para eu consolidar melhor minhas experiências nesta competência técnica, que exige dedicação, inspiração e comunicação. Cumprindo bem tais passos, a realização será uma rima esperadamente ouvida, vivenciada e celebrada em minha vida.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Por Trás da Militância

Ultimamente, meus pensamentos têm se ocupado mais com a questão da militância social. O que move um militante? Que energia é essa que está por trás dos militantes e tanto inspira os seus movimentos? A militância é uma tendência subjetivamente construída ou é uma atitude objetivamente adquirida? Que perigos, excessos e cegueiras podem descaracterizar a verdadeira militância?

Como vão os primos?

Nos dez minutos que peguei carona com meu pai (padrasto), fui atualizado da situação de alguns primos que nunca mais vejo: Átila (filho da Ângela) noivou; Firmino será pai; Cardoso está trabalhando numa termelétrica; Atilho fez eletrotécnica; o outro Átila (filho da Fátima) virou pastor da Igreja Universal. Guardo boas lembranças dos tempos de adolescência em que eu tinha um convívio familiar bem mais amplo. Depois preciso tentar resgatar, pelo menos no papel, um pouco desses momentos. Agora minha família são meus sonhos, meus livros, meus parceiros sociais e meu círculo de amigos.

Falar Menos e Fazer Mais

Onde está minha competência? Ficou esquecida na faculdade, se escondeu em algum livro ou foi seqüestrada por minha imaturidade? Eis uma lição de poucas palavras e muitos resultados: falar menos e fazer mais. Estou descobrindo que pensar duas vezes antes de falar é quase o mesmo que não pensar e, portanto, neste caso, convém calar. Num ambiente severamente profissional, devemos de fato pensar ponderadas vezes antes de falar, como se cada revelação fosse uma decisão (desculpem pelo exagero das palavras) de vida ou morte.

As Matérias do Gaiola

Reencontrei no dia 26/02/2007, na comemoração do meu aniversário, Anísio e Ibsem, dois saudosos amigos de Informática da antiga ETFCE (Escola Técnica Federal do Ceará). O primeiro seguiu carreira limitar e o segundo assumiu um rumo comercial. Já eu enveredei para o social. Moral da história: Quem fez ETFCE (hoje CEFET – Centro Federal de Educação Tecnológica) pode até mudar de área, porém (a exemplo de nós três) não pode deixar de cursar uma “disciplina” interdisciplinar chamada Gaiola, nome de um bar charmosamente tosco que continua funcionando em frente da instituição. Esse “estudo” extra-classe mesclou na prática matérias como: Matemática, através do cálculo do ângulo trigonométrico das tacadas de sinuca; Química, através da experimentação de cerveja e sua combinação com outros ingredientes alcoólicos; e Geografia, através da aventura espaço-temporal que constituía vez por outra o descoordenado caminho de volta para casa.

Um Jovem Vencedor

Eu sou um jovem vencedor. Devo me lembrar constantemente disso a cada instante e em qualquer lugar. Como tudo na vida, sempre surgirão dificuldades em meu caminho, mas jamais posso ter medo de enfrentá-las e cabe a mim mobilizar todas as minhas energias para superá-las. Sou uma pessoa forte, batalhadora e determinada. Portanto, devo pensar, falar e agir a todo momento como um gigante. Não que eu seja mais importante que as outras pessoas. Mas, pelo menos para mim, eu sou o melhor.